A Secretária de Estado do Fomento Empresarial, Adalgisa Vaz, anunciou esta manhã, que “uma atenção particular será dada aos jovens empresários, no âmbito da linha de crédito de 9 Milhões de contos a lançar pelo Governo, com condições mais flexíveis, para estimular a economia, nesta fase de retoma Pós-Covid – com destaque para o reforço da capacidade empresarial das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) em atividades inovadoras que contribuam para sua integração e progressão nas cadeias de valor”.
Adalgisa Vaz fez estas declarações enquanto presidia, esta manhã, na cidade da Praia, ao ato de abertura do Atelier sobre “Mecanismo de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas”. Trata-se de um projeto financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), cujo objetivo é o de promover uma reflexão sobre o ecossistema e os mecanismos existentes, em termos de apoio e financiamento ao empreendedorismo.
A Secretária de Estado do Fomento Empresarial enfatizou que “ciente do papel chave das Micro, Pequenas e Médias Empresas que constituem cerca de 98 por cento das empresas formais e representam 40 por cento dos empregos formais, o Governo promove, incentiva e acompanha, com interesse, todas as iniciativas para aprimorar a qualidade dos serviços de emprego e empregabilidade dos jovens, tendo colocado o desenvolvimento do empreendedorismo, a inovação e o acesso ao financiamento, no centro da sua estratégia política para fazer face aos desafios do emprego jovem”.
Ressalvou ainda que o Governo colocou no centro da sua estratégia de desenvolvimento, o fomento de “start up”, a formação profissional, a promoção da cultura do empreendedorismo e a inserção socioprofissional dos jovens na vida econômica.
A Governante aproveitou para destacar a parceria estratégica com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) que, conforme sublinhou, “valoriza a aposta do Governo na formação profissional e na Empregabilidade e Inclusão de Jovens” e que no âmbito, deste Projeto Piloto, “promove a melhoria da situação laboral dos jovens pelo autoemprego”.
Destacou igualmente que Cabo Verde dispõe de um conjunto de instrumentos financeiros e não financeiros que os jovens podem beneficiar. Disse ainda em reforço que existe uma variedade de atores do apoio ao desenvolvimento das MPMEs e que atuam como facilitadores. E deu exemplos: a Pro Empresa/as incubadoras/ as aceleradoras/ as Instituições de Micro Finanças e a ARAP que assinou um protocolo com a AJEC – Associação de Jovens Empresários de Cabo Verde, para acompanhar as facilidades de reserva de 25% da contratação pública às Micro e Pequenas Empresas.