A delegação do Banco Africano Desenvolvimento (BAD), chefiada pelo seu Vice-director Geral da região da África Ocidental, Joseph Ribeiro, que se encontra em Cabo Verde no quadro da Missão de avaliação do GAO, realizou uma visita ao Parque Tecnológico na Cidade da Praia para conhecer esse ambicioso projeto de base tecnológica onde a inovação é privilegiada e o empreendedorismo é incentivado.
Na visita, que aconteceu na tarde de ontem, a Delegação do BAD foi acompanhada do Secretário de Estado Pedro Lopes, e o Diretor Nacional do Planeamento, Gilson Pina, e do Presidente do Conselho de Administração do Parque Tecnológico, Carlos Monteiro. As obras do Parque Tecnológico da Praia estão a evoluir a um ritmo muito positivo.Até ao final deste ano, conforme garantias dadas pelo Secretário do Estado Pedro Lopes, as obras serão finalizadas e “teremos concluída a casa dos Guerreiros Digitais de Cabo Verde”.
O Governante explicou ainda que o Parque é um projeto que vai incluir um centro de formação em tecnologias, um centro de incubação de negócios tecnológicos, um centro de negócios e um centro de conferências. São Vicente também fará parte deste grande investimento do Governo de Cabo Verde.
Trata-se de investimento, inicial, de quase 36 milhões de euros cujo objetivo visa dinamizar o cluster TIC, posicionando Cabo Verde como um centro internacional de prestação de serviços e como Porta de Entrada para África para empresas de referência internacional no setor. Por outro lado, promover um ecossistema de inovação e empreendedorismo de base tecnológica; estabelecer parcerias com os principais players internacionais do setor; atrair investimento direto estrangeiro para serviços baseados em TIC; capacitar o desenvolvimento, visibilidade e distribuição de soluções de governança eletrônica; expandir e integrar soluções eletrônicas e serviços para diversas áreas de negócios e estimular o treinamento em TIC para recursos humanos nacionais e regionais. A parte tecnológica do parque tem 10 hectares e o governo pretende aproveitar ainda o restante espaço livre que com 50 hectares para criar uma Zona Económica Especial para as tecnologias.